QUARTETO DIAMANTINO

Concerto: A reconstrução viva dos acervos de partituras de Diamantina  | 23 de abril | 20:30

Quarteto Diamantino.PNG

Formado pelos músicos Evandro Archanjo (flauta e direção musical), Mateus Figueiredo (violino), Vitor de Abreu (viola) e Gláucia Furtado (violoncelo), o Quarteto Diamantino é fruto de um trabalho de pesquisa nos acervos musicais de Diamantina e desde 2015 se dedica à divulgação e reintegração da música de salão produzida na cidade entre os séculos XIX e XX. O grupo contextualiza o repertório dos salões diamantinenses produzindo seus próprios arranjos a partir dos documentos musicais históricos da cidade, descortinando assim uma rica produção musical e trazendo à tona parte da história da música oitocentista em Minas Gerais. Dentre as principais apresentações do Quarteto destacam-se o II Festival Internacional de Música Histórica de Diamantina (2016) e o V fHist – Festival de História (2019). Para este concerto o Quarteto contará com as participações especiais de Álvaro Maia (violão) e Fabíola Protzner (soprano).

Evandro Archanjo, natural de Diamantina, é organista da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo de Diamantina, mestre em musicologia histórica e bacharel em flauta, ambos pela UFMG, onde estudou sob a orientação de Edite Rocha, Artur Andrés Ribeiro e Maurício Freire Garcia. Participou de diversos festivais de música no Brasil e do XVII Orchestrades Universalles de Brive-la-Gaillarde-França. Foi vencedor das edições de 2005 e 2007 do Jovem Músico BDMG. Atuou como músico da orquestra e banda sinfônicas da UFMG, como convidado das orquestras sinfônicas de Minas Gerais, Ribeirão Preto-SP, da Orquestra Experimental de Ouro Preto e da Ensamble de las Américas, com esta, participou em 2015 da primeira audição mundial da missa "La Cruz del Sur" de Daniel Pacitti em Berlim. Idealizador e regente da série de concertos regulares ao Órgão Histórico Almeida e Silva/Lobo de Mesquita (1787) em Diamantina. Atualmente desenvolve trabalhos de pesquisa e conservação do Acervo Musical da Mitra Arquidiocesana de Diamantina, professor efetivo do Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita e membro fundador dos grupos Quarteto Diamantino e Ateliê do Choro, com os quais trabalha a reintegração do patrimônio musical diamantinense.

 

Mateus Figueiredo é natural de Diamantina, iniciou seus estudos de violino no Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita, sob orientação do professor André Soares, onde concluiu o curso técnico em música no ano de 2014. É bacharelando em violino pela Universidade do Estado de Minas Gerais-UEMG, sob orientação do professor Vitor Dutra. Participou de masterclasses com os professores Gotz Hartmann (Alemanha), Erick Bate (Estados Unidos), Sofia Leandro (Portugal), Gláucia Borges (Brasil) e Alexandre Gloor (Brasil). Foi membro da Orquestra Sinfônica Jovem de Diamantina e premiado no concurso Jovem músico BDMG em 2019. Atualmente integra a Orquestra Sinfônica da ESMU/UEMG, Orquestra de Cordas da UFMG, Orquestra Inhotim e Quarteto Diamantino, grupo dedicado à pesquisa e reintegração do patrimônio arquivístico musical de Diamantina.

 

Natural de Belo Horizonte (MG), Vítor de Abreu concluiu seus estudos iniciais de viola de arco com o professor Claudison Benfica no ano de 2004, pelo CEFAR (Centro de Formação Artística). Graduou-se pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), sob orientação dos professores Eliseu de Barros e Carlos Aleixo. É especialista em Performance pela Penn State University, orientado pelo Prof. Timothy Deighton e mestre em Performance Musical pela UFMG sob a orientação do Prof. Carlos Aleixo. Apresentou-se junto às orquestras Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra Ouro Preto e Orquestra Sesiminas. Excursionou com a Orquestra de Câmara Opus pelo Brasil, França, Alemanha e Peru. Nos Estados Unidos apresentou-se com a Williamsport Symphony Orchestra e com o grupo Penn State Baroque Ensemble nas cidades Williamsport, Washington D.C. e State College. Atualmente é professor de viola de arco na Escola de Música da UEMG e no CEFART/FCS. Participa regularmente de apresentações de música de câmara pela Escola de Música da UEMG e integra grupos como o Quarteto 16 Cordas e o Quarteto Diamantino.

 

A violoncelista mineira Gláucia Furtado é mestre em música/performance/violoncelo, pela UFMG, licenciada em educação Musical, e bacharel em violoncelo também pela UFMG. Atua como violoncelista da Orquestra de Câmara Opus desde 2010; é professora efetiva de violoncelo da FCS/Palácio das artes - Cefart, desde 2016, e violoncelista do Quarteto Diamantino desde sua fundação. Realizou cursos de aperfeiçoamento com os professores Matias Oliveira, Márcio Carneiro, Fabio Presgraves, Alceu Reis, Antonio Meneses, Elise Pittenger,  Patricia Pasmanter, entre outros. Como camerista atuou também em duos, trios e quartetos. Obteve aprovação no Concurso Jovem Musico BDMG, e realizou diversos concertos em séries na cidade de Belo Horizonte. Como educadora musical atua em aulas e participa de cursos de capacitação de professores em pedagogia Suzuki (Professora Patrícia Pasmanter – ARG). Atuou como professora de violoncelo em projetos sociais, no interior do estado de Minas Gerais durante dezoito anos.

 

Violonista e compositor mineiro, Álvaro Maia começou seus estudos musicais aos 12 anos de idade na cidade de Coronel Xavier Chaves com o maestro Jaime Mendonça. Mais tarde mudou-se para a cidade de São João Del Rei onde se aprimorou com grandes mestres, como Ian Guest e Francisco Teixeira. Formou-se no Conservatório Estadual de Música “Padre José Maria Xavier”, foi finalista do “II Concurso de violão Prof. Frederico Grassano”. Participou de masterclasses com grandes nomes do violão, dentre eles Marco Pereira, Guilherme Vincens, Duo Siqueira Lima, Jean Charnaux, Alexandre Gismonti, entre outros. Com suas raízes bem fundamentadas no choro, samba e música mineira, ministrou curso de harmonia. Teve composições selecionadas em festivais e atualmente se dedica ao grupo “Ateliê do Choro” na cidade de Diamantina – MG, com o qual desenvolve trabalhos de arranjo, composição e reintegração do patrimônio arquivístico musical diamantinense ligado ao choro.

 

Fabíola Protzer é bacharel em canto lírico pela UFMG e mestra em performance operística e música de câmara pelo Johannes-Brahms-Konservatorium em Hamburg, na Alemanha. Foi vencedora do prêmio “Voto Popular Quinta do Morgado” no Concurso Internacional de Canto Linus Lerner, dos prêmios revelação e Juri popular no 9 Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão e também vencedora do prêmio “Voz com Melhor Futuro” no Internationale Wettbewerb Karlsruhe für das Lied des 20 und 21. em Karlsruhe. Em seu repertório, possui os mais diversos papéis operísticos e solos de concertos e oratórios. Além de atuar como solista convidada de teatros e orquestras pelo país, é soprano do Trio Ad Libitum, do duo Protzner-Reyner e da Cia Mineira de Ópera.